Os mitos parecem estar presentes no cotidiano de todas as pessoas, não importa em que tempo ou local. É uma história que atravessa gerações.
A história de Atlas na mitologia grega diz que ele se juntou aos outros Titãs que representavam as forças do caos, com a finalidade de conseguir o poder supremo do mundo.
A ideia era atacar o Olimpo e travar um combate com Zeus e seus defensores que, por sua vez, eram forças do cosmo, mas nessa batalha o triunfo foi de Zeus e dos deuses do Olimpo.
Como punição aos derrotados, Zeus enviou todos os Titãs para o Tártaro, com exceção de Atlas, para o qual preparou um castigo especial: sustentar o céu para sempre em seus ombros.
Desde então, seu nome passou a significar“sofredor”ou“portador”.
A primeira vértebra cervical é “vazada”, parece um anel, tem uma espécie de buraco nela e a segunda vértebra tem um prolongamento ósseo, chamado em anatomia como processo odontóide por parecer um dente.
Essa 1ª vértebra cervical, a vazada, chama-se Atlas, e faz a articulação com o crânio ( Esse nome é por conta da mitológica história grega supracitada) no caso da vértebra, o mundo é representado pela cabeça, o crânio.
Já a segunda, a que tem o processo odontóide, chama-se Axis, (que na mitologia grega quer dizer “pilar do mundo”, que permite a rotação desse mundo) no nosso caso, a rotação da cabeça!
Em interpretações modernas e metafóricas, a história de Atlas representa nada menos que o peso que os humanos carregam em seus ombros. Sobre a Atlas (a 1ª vértebra), está a cabeça, ou seja, a mente, o segmento que pensa, raciocina razão e emoção, que também está relacionado ao excesso de incumbências, obrigações, tarefas, precisando nós, sermos capazes de “lidar com este fardo”.